Por problemas financeiros e falência
levaram grandes marcas brasileiras, como as varejistas Arapuã, Mappin e
Mesbla, a desaparecerem do mercado. Situação semelhante ocorreu com o
Bamerindus, banco que gravou na mente de boa parte dos brasileiros o
slogan: “O tempo passa, o tempo voa, e a poupança Bamerindus continua
numa boa”.
Confira algumas marcas que desapareceram ou deixaram de existir por ter sido compradas por outras empresas:
A Kolynos foi uma das marcas de creme
dental e escova de dentes mais famosas do Brasil. Chegou ao País em
1917, importado dos Estados Unidos, e mais tarde foi instalada fábrica
no Brasil. A marca desapareceu em 1997, após ser vendida para a
Colgate-Palmolive, e foi substituída pela pasta Sorriso.
A Arapuã já foi a maior varejista de
eletrodomésticos do Brasil, tendo como principais concorrentes a Casas
Bahia e o Ponto Frio. Antes de quebrar, em 1998, a empresa tinha 265
lojas e mais de dois mil funcionários. A empresa diz, por meio de nota
divulgada no fim do ano passado, que os credores aprovaram o plano de
recuperação judicial.
O Mappin, oficialmente chamado de Casa
Anglo-Brasileira, foi uma tradicional loja de departamentos do Brasil e
comercializava itens como roupas, brinquedos e móveis. Foi à falência em
1999, então sob a direção de Ricardo Mansur, mas pode voltar a
funcionar em 2013, sob o comando da Marabraz, que adquiriu os direitos
da marca por R$ 5 milhões.
A Mesbla foi outra grande loja de
departamento no Brasil, que teve sua falência decretada em 1999. Ricardo
Mansur, que detinha o controle acionário da empresa na época, chegou a
anunciar a volta da marca em 2009 com uma loja virtual voltada para o
público feminino de classe A e B. Mas o projeto foi interrompido até que
se resolvam questões societárias.
O Bamerindus (Banco Mercantil e
Industrial do Paraná) entrou em dificuldades na segunda metade dos anos
1990 e sofreu intervenção do Banco Central em 1997. Os ativos saudáveis
do banco foram vendidos ao HSBC pelo valor simbólico de R$ 1. Outros
bancos grandes bancos que quebraram nessa época foram o Nacional e o
Econômico.
A Gurgel Motores chegou a produzir mais
de 40 mil veículos durante seus 27 anos de existência. A empresa criada
por João Augusto do Amaral Gurgel foi a primeira desenvolver um motor
próprio e fabricar carros 100% nacionais.
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