quarta-feira, abril 11, 2012

Bancos conseguem aliviar o efeito dos compulsórios

Itaú Unibanco, Bradesco e Santander conseguiram aumentar a fatia de recursos livres para emprestar a partir dos depósitos recebidos dos clientes, mas isso não significa que eles escaparam da alta do compulsório do fim de 2010 - o efeito colateral maior foi na redução da exigibilidade de aplicação em crédito rural e imobiliário. O dinheiro que os bancos precisavam deixar de forma obrigatória no Banco Central representava 29,3% dos depósitos totais em setembro de 2010, antes do aperto monetário. Em dezembro daquele ano, a fatia efetiva do compulsório subiu para 35%. Um ano depois, o percentual era de 34,5%, uma queda de 0,5 ponto percentual. Já a fatia de crédito direcionado para empréstimo imobiliário e rural diminuiu mais. Era de 22,7% em setembro de 2010, ficou em 22,9% no trimestre seguinte e um ano depois caiu 2 pontos, para 20,9%. O impacto em termos de restrição de liquidez no fim de 2010 teria sido maior se o Itaú não tivesse direcionado recursos da conta corrente dos seus clientes para outros instrumentos de captação.

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