Muitos candidatos não conseguem controlar sentimentos de ansiedade e insegurança na hora de buscar um emprego. Outros se sentem despreparados. As dúvidas vão desde a elaboração do currículo até a escolha da vestimenta para a entrevista, passando pelo drama de ligar ou não para saber o resultado do processo. No intuito de acalmar os ânimos dos que estão nessa rotina, especialistas mostram os erros que a pessoa deve evitar ao brigar por uma vaga no mercado de trabalho.
Currículos e cartas de apresentação mal redigidos podem ser uma armadilha logo no primeiro contato entre o candidato e o recrutador (também chamado de headhunter). “Quando alguém nos envia um documento com os dados pessoais e profissionais, esperamos que tenha tido o mínimo de cuidado com o que escreveu”, afirma Fábia Barros, gerente da consultoria em recursos humanos Across. Contudo, em muitos casos, o primor pelo uso correto da língua portuguesa fica a desejar, o que pode causar má impressão nos avaliadores. “É como se a pessoa mostrasse que não se preocupou o suficiente com a oportunidade que lhe foi dada”, explica.
Oferecer-se para várias oportunidades em uma mesma empresa também pode ser um passo em falso. Uma pesquisa de 2012 sobre os principais erros cometidos na busca por emprego realizada pela recrutadora Page Personnel aponta que, no Brasil, tal deslize figura entre os mais cometidos por quem se aventura nos processos seletivos, especialmente os jovens. De acordo com o diretor de Marketing da empresa, Sérgio Sabino, a atitude pode significar falta de foco. “É preciso avaliar bem o próprio currículo e aplicá-lo somente para as vagas que realmente se encaixam no perfil”, recomenda. O especialista diz ainda que, ao tentar concorrer para tantas posições distintas, o indivíduo passa a impressão de não conhecer a hierarquia das organizações.
Ainda na fase pré-entrevista, quando a pessoa está sendo selecionada, é comum que os recrutadores entrem em contato por telefone. Esse momento funciona como termômetro para saber quais são as motivações da pessoa e qual é o interesse dela pela empresa. Mas muitos subestimam a importância dessa ligação. “Se a devida atenção não for dada, se a pessoa responder parcialmente às questões e não for clara, as chances diminuem”, avalia Sabino. A dica, caso a hora do telefonema não seja oportuna, é combinar para um próximo momento, que permita total atenção às perguntas e às respostas.
Convocado para a entrevista, o candidato deve agir da forma mais natural possível. “Mostre quem você é na vida real. Não adianta forçar uma postura que não existe no dia a dia”, diz Luana de Paula, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Cia. de Talentos, especializada em seleção de jovens para o mercado de trabalho. A mesma coisa vale para quem acha necessário ter respostas a todas as perguntas. “A pessoa deve tentar responder com clareza, ser objetiva e direta”, recomenda. Nervosismo, ansiedade e timidez não podem ser evitados e, sim, controlados. “O objetivo do entrevistador não é reprovar, mas conhecer o candidato, saber se ele tem o perfil adequado. Pensar nisso ajuda a evitar tais emoções”, diz a consultora.
De acordo com todos os especialistas, a superestimação de habilidades é um ponto de eliminação. Ou seja, se um candidato se diz fluente em inglês, provavelmente ele será testado nesse aspecto. “As pessoas querem, a qualquer custo, parecer que são ótimas em todos os quesitos e, muitas vezes, exageram sem precisar”, avalia Marcela Esteves, headhunter da recrutadora Robert Half. Gerente de Recursos Humanos da Fóton Informática há 11 anos, Márcia Abreu confirma que esse problema é comum ao selecionar funcionários. “A pessoa diz que domina determinada linguagem de programação ou software, mas não é verdade. Às vezes, identificamos isso na hora da entrevista, mas já aconteceu de percebermos depois da contratação”.
Se a entrevista pode ser o pior momento para alguns, outros sofrem com a espera pelo resultado. Para Sabino, da Page Personnel, ligar ou mandar e-mail pouco tempo depois transmite ao recrutador uma ansiedade demasiada. É natural que o candidato queira saber o que aconteceu. Por isso, a recomendação é que, depois de 10 a 15 dias sem ouvir nada, o candidato entre em contato. “O feedback é um direito do pretendente, justamente por mostrar o que ele pode melhorar”, afirma o especialista.
O currículo é, geralmente, a primeira fonte de informações que o empregador tem sobre o profissional. Informações que não condizem com a realidade podem indicar pouco interesse no posto oferecido. “A pessoa deve se dar ao trabalho de atualizar seus contatos, e-mail, endereço, telefone, e dizer qual e quando foi sua última ocupação”, afirma a headhunter Marcela Esteves.
Oferecer-se para várias oportunidades em uma mesma empresa também pode ser um passo em falso. Uma pesquisa de 2012 sobre os principais erros cometidos na busca por emprego realizada pela recrutadora Page Personnel aponta que, no Brasil, tal deslize figura entre os mais cometidos por quem se aventura nos processos seletivos, especialmente os jovens. De acordo com o diretor de Marketing da empresa, Sérgio Sabino, a atitude pode significar falta de foco. “É preciso avaliar bem o próprio currículo e aplicá-lo somente para as vagas que realmente se encaixam no perfil”, recomenda. O especialista diz ainda que, ao tentar concorrer para tantas posições distintas, o indivíduo passa a impressão de não conhecer a hierarquia das organizações.
Ainda na fase pré-entrevista, quando a pessoa está sendo selecionada, é comum que os recrutadores entrem em contato por telefone. Esse momento funciona como termômetro para saber quais são as motivações da pessoa e qual é o interesse dela pela empresa. Mas muitos subestimam a importância dessa ligação. “Se a devida atenção não for dada, se a pessoa responder parcialmente às questões e não for clara, as chances diminuem”, avalia Sabino. A dica, caso a hora do telefonema não seja oportuna, é combinar para um próximo momento, que permita total atenção às perguntas e às respostas.
Convocado para a entrevista, o candidato deve agir da forma mais natural possível. “Mostre quem você é na vida real. Não adianta forçar uma postura que não existe no dia a dia”, diz Luana de Paula, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Cia. de Talentos, especializada em seleção de jovens para o mercado de trabalho. A mesma coisa vale para quem acha necessário ter respostas a todas as perguntas. “A pessoa deve tentar responder com clareza, ser objetiva e direta”, recomenda. Nervosismo, ansiedade e timidez não podem ser evitados e, sim, controlados. “O objetivo do entrevistador não é reprovar, mas conhecer o candidato, saber se ele tem o perfil adequado. Pensar nisso ajuda a evitar tais emoções”, diz a consultora.
De acordo com todos os especialistas, a superestimação de habilidades é um ponto de eliminação. Ou seja, se um candidato se diz fluente em inglês, provavelmente ele será testado nesse aspecto. “As pessoas querem, a qualquer custo, parecer que são ótimas em todos os quesitos e, muitas vezes, exageram sem precisar”, avalia Marcela Esteves, headhunter da recrutadora Robert Half. Gerente de Recursos Humanos da Fóton Informática há 11 anos, Márcia Abreu confirma que esse problema é comum ao selecionar funcionários. “A pessoa diz que domina determinada linguagem de programação ou software, mas não é verdade. Às vezes, identificamos isso na hora da entrevista, mas já aconteceu de percebermos depois da contratação”.
Se a entrevista pode ser o pior momento para alguns, outros sofrem com a espera pelo resultado. Para Sabino, da Page Personnel, ligar ou mandar e-mail pouco tempo depois transmite ao recrutador uma ansiedade demasiada. É natural que o candidato queira saber o que aconteceu. Por isso, a recomendação é que, depois de 10 a 15 dias sem ouvir nada, o candidato entre em contato. “O feedback é um direito do pretendente, justamente por mostrar o que ele pode melhorar”, afirma o especialista.
O currículo é, geralmente, a primeira fonte de informações que o empregador tem sobre o profissional. Informações que não condizem com a realidade podem indicar pouco interesse no posto oferecido. “A pessoa deve se dar ao trabalho de atualizar seus contatos, e-mail, endereço, telefone, e dizer qual e quando foi sua última ocupação”, afirma a headhunter Marcela Esteves.
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