segunda-feira, maio 21, 2012

CGU vê irregularidades em aplicações do FGTS

Investigação da Controladoria Geral da União (CGU) apontou que a liberação de cerca de R$ 3 bilhões para incorporadoras imobiliárias pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi alvo de um esquema irregular que teria beneficiado funcionários da Caixa Econômica Federal e conselheiros do fundo. Para a CGU, ficou caracterizada "situação de conflito de interesses na gestão dos recursos públicos e privados". Com R$ 260 bilhões em ativos, o FGTS auxilia o trabalhador demitido sem justa-causa. Relatórios da CGU aos quais o Valor teve acesso mostram que a funcionária da Caixa Marcelita Marques Marinho, o integrante do conselho curador do FGTS Celso Petrucci e o membro do Grupo de Apoio Permanente (GAP) do conselho curador do FGTS e do comitê de investimento do FI-FGTS André Luiz de Souza são ou foram sócios ou dirigentes da Sscore, empresa que prestou serviços para seis das sete emissões de debêntures de incorporadoras compradas pelo FGTS entre 2009 e 2010 e analisadas pela CGU no ano passado. Hoje, nenhum dos três ocupa esses cargos. O FGTS comprou papéis de 13 empresas, mas a CGU fez uma auditoria parcial.

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