segunda-feira, maio 14, 2012
Histórias de um sertão seco, mas verde e fértil
Eles são poucos, muito poucos, quando comparados à legião de agricultores esmagados pela fome e sede no Sertão de Pernambuco. Mas são exemplares. São a certeza de que é possível, sim, conviver com a seca e manter a dignidade e o ganha-pão, mesmo perante os efeitos devastadores de uma dura estiagem. O JC encerra hoje a reportagem sobre a pior seca dos últimos 40 anos, contando histórias de um Sertão que pode ser verde e fértil até na adversidade. O caminho para o Sítio Croatá, na zona rural de Bodocó, no Sertão do Araripe, segue o rastro da fome. Na beira da estrada, a pele seca da vaca morta indica que o animal tombou faz alguns dias. Tudo em volta é desolação. O milho seco virou palha antes mesmo de ser colhido. A última notícia de chuva na cidade foi em março deste ano. De lá para cá, nem mais uma gota. "Vamos em frente. Onde aparecer o verde, é a casa de seu Antônio Santino", orienta Lourisvanda de Souza, guia da reportagem do JC na difícil tarefa de encontrar esperança no meio de tanta destruição.
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