A Procuradoria Geral de Justiça de Minas Gerais divulgou o balanço parcial do levantamento de fichas sujas no Estado. Estão inelegíveis 106 funcionários públicos, que foram demitidos nos últimos oito anos, e 62 profissionais de diversas áreas excluídos de órgãos de classe, também nos últimos oito anos, totalizando 168 pessoas. “Até o fim de junho, terminaremos o levantamento em todo o Estado. Essas pessoas não poderão se candidatar”, afirmou o promotor Edson de Rezende Castro, coordenador do Centro de Apoio Operacional Eleitoral do Ministério Público de Minas Gerais, responsável pelo levantamento. Segundo Castro, são 351 promotores eleitorais fazendo o levantamento dos funcionários públicos demitidos nos últimos oito anos do governo estadual, das prefeituras e das câmaras municipais de 853 municípios mineiros. A varredura também é feita em empresas estatais e autarquias públicas, tanto as estaduais quanto nas municipais. Além do levantamento dos promotores na máquina pública municipal e estadual de Minas Gerais, a Procuradoria solicitou ao Ministério Público Federal a relação dos funcionários públicos e empregados de órgãos, empresas e autarquias da União no Estado que tenham ficha suja. Os promotores também estão levantando a relação dos profissionais excluídos nos órgãos de classe como o Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). “Aguardamos também a relação de todos os prefeitos e vice-prefeitos, vereadores, secretários, presidentes e diretores de empresas e autarquias que tiveram suas contas rejeitadas, tanto no TCE (Tribunal de Contas do Estado) quanto no TCU (Tribunal de Contas da União). Essa lista ainda vai crescer muito”, disse o promotor.
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