
É a partir das 22h que os donos começam a tomar conta de casa. Chegam em grupos de três, quatro ou até cinco. Já perto da meia-noite são cerca de 20 reunidos. A maioria é de crianças ou adolescentes. Bebem, comem, dormem, transam, usam e até vendem drogas. Tudo isso dentro da segunda maior estação de transbordo de Salvador, a Pirajá.
Numa convivência nada pacífica, eles brigam... e muito. É comum que haja agressões com garrafadas e facadas. “Esses meninos vivem em pé de guerra. De madrugada, quando eu ia chegando, já vi um ferido. Isso aqui acontece sempre”, relata um segurança da estação por onde passam 160 mil passageiros por dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário