
Os períodos de seca com grandes perdas são previsíveis, mas, mesmo assim, as obras necessárias para acabar com a falta de água no Estado andam vagarosamente. Seriam necessário R$ 2 bilhões para acabar com a falta de água no Estado, estima o secretário de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano, Luiz Carlos Busato, mas, de 2011 até agora, apenas 13,5% foi gasto, e com obras emergenciais. Enquanto isso, 143 municípios estão em situação de emergência e oito enfrentam racionamentos de água no meio urbano. Registros do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais apontam ocorrências do fenômeno La Niña desde 1890 e, apesar disso, a prevenção sempre é preterida, e as obras acontecem de forma emergencial, quando as perdas já são irreparáveis. Há carência de obras e de informações sobre a atual situação do uso da água. Estudos feitos pela Emater em 2007 mostram a existência de 33 mil açudes, mas apenas 10% destes foi outorgado pela Secretaria. Com 450 mil propriedades rurais no Estado, apenas 4 mil poços foram outorgados nos últimos três anos, e o mesmo número de pedidos está numa lista de espera.
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