quarta-feira, junho 13, 2012
Família acusa pai de menino levado aos Estados Unidos de chantagem
Após seis meses de sofrimento da família, finalmente a Justiça norte-americana determinou o retorno do menino Antônio ao Brasil. A criança de 3 anos foi levada em janeiro, pelo pai, o brasileiro Márcio Sicoli, técnico das jogadoras americanas bicampeãs de vôlei de praia, Walsh e May, para passar férias em Los Angeles (EUA) e não retornou para casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O caso mobilizou milhares de pessoas em mais de 50 países através da Internet. "Foi um período extenuante para toda a família e principalmente para a Isabel (mãe do menino). O clima é o melhor possível", emocionou-se o avô do menino, Reinaldo De Albuquerque Bierrenbach. Márcio havia movido um processo para ter a guarda do filho na Corte da Califórnia. A disputa pela criança, que nasceu nos Estados Unidos e tem dupla nacionalidade, chegou à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. O governo brasileiro solicitou à Justiça dos Estados Unidos a busca e apreensão do menor, com base na Convenção de Haia, que trata sobre crianças levadas de um país para outro, e da qual Brasil e EUA são signatários. Isabel Bierrenbach, de 33 anos, que parte nesta quarta-feira da Califórnia com o menino, afirmou que a sensação após a decisão favorável é indescritível. "Estou me sentindo muito bem. Feliz, satisfeita, aliviada. Mas só vou estar 100% aliviada quando chegar ao Brasil", afirmou Isabel.
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