"A greve tem ido para um caminho de crise que agora é pública", afirmou o secretário de comunicação do Governo do Estado, Robinson Almeida, após repercussão da reportagem exclusiva do site Bocão News, publicada na noite de terça-feira (24). Ontem, diretores do sindicato da categoria foram acusados de fazer oposição e boicotar o movimento. Segundo fontes ligadas ao comando da greve, Elza Melo (diretora de Administração), Jorge Carneiro (tesoureiro), Marilene Betros (departamento Jurídico) e Claudemir Nonato (secretário-geral), conhecido com Pig, manifestam-se favoráveis ao fim da greve. De acordo com a fonte ligada do comando da greve ligada ao Bocão News, a proximidade das eleições tem acirrado os ânimos e os interesses político-partidários dos diretores. Os boicotes à greve, de acordo com a fonte do comando da paralisação, são feitos de várias formas. Segundo o que foi relatado à reportagem, até colocar de férias uma telefonista foi feito para dificultar a comunicação no sindicato. "Este registro do site faz parte desta crise. Esta divisão reflete este momento. Ontem, presidente do sindicato que disse que a posição do movimento é derrotar o Governo. Se comprovou que a greve tem interesses políticos e não sindical", disse o secretário, que ressaltou haver uma "falta de compaixão com as famílias". "Isto é capricho do presidente Rui Oliveira. É a utilização dos professores como massa de manobra para os objetivos pessoais. Robinson Almeida acredita que o sindicato tenha que buscar uma saída para uma greve "que ninguém suporta mais". "Queremos resolver o conflito, mas o sindicato recusa as propostas", afirmou. O secretário explicou que a greve persiste e apenas 16 municípios aderem ainda ao movimento, cuja concentração é na capital baiana. São ao todo, 1.411 escolas. "1000 estão funcionando normalmente, 200 de forma parcial e pelo menos 200 estão paralisadas", informou.
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