domingo, agosto 26, 2012
Corrigir deficiência na saúde é desafio dos prefeituráveis
Salvador está entre as 10 das 25 capitais que não possuem hospital municipal. A cidade aparece na 25ª posição de cobertura do PSF (Programa de Saúde da Família), na frente apenas de Belém e Brasília, e ocupa o 12º lugar no ranking de acesso e qualidade dos serviços. São 10 UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), 51 unidades básicas e 61 PSFs para uma população de 2,7 milhões de habitantes, a terceira maior do País. Com tantos indicadores negativos e uma estrutura insuficiente na saúde municipal, a maioria da população recorre aos hospitais estaduais para qualquer diagnóstico, do mais simples ao mais grave, o que gera sobrecarga da rede, filas e atendimento precário.Diante desse cenário, o próximo prefeito que ocupar o Palácio Thomé de Souza terá que corrigir inúmeras deficiências para oferecer um serviço de saúde mais digno aos soteropolitanos. São desafios que incluem a gestão de recursos, administração da rede - boa parte dela nas mãos de unidades filantrópicas -, melhoria da saúde básica, com mais investimentos no PSF, e elaboração de projetos para alocar mais recursos para o setor.A verba destinada à saúde - 15% da receita de uma cidade que não tem grandes rendimentos por não ter uma economia forte - não é suficiente para ampliar o investimento em novos hospitais e no aumento da equipe técnica. Em 2011, R$ 879 milhões - R$ 400 milhões do orçamento municipal e R$ 479 milhões do governo federal - foram destinados ao custeio, com compras de remédios, pagamento de pessoal, manutenção das instalações e limpeza; além de aplicação em programas. Mas, ainda assim, muita gente reclama da estrutura e da falta de remédios.
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