O acidente do bondinho de Santa Teresa que matou seis e feriu 56 pessoas completa um ano amanhã. Ninguém ainda foi punido, apesar do acúmulo de indícios de omissão e falta de responsabilidade. O mais recente dá conta de um relatório que, dois meses antes da tragédia, foi entregue ao secretário de Transportes, Julio Lopes. Era um documento da empresa TTrans estimando em apenas R$ 60 mil os investimentos necessários para melhorar a segurança do sistema de trânsito no bairro. Nada foi feito.Outra sindicância, da Central Logística, órgão do estado, revela que o maquinista Gilmar Silvério de Castro, que pegou os primeiros passageiros do bonde da morte, tinha sido suspenso de suas funções. Ele passou o bonde para o colega Nelson Corrêa da Silva, que morreria logo depois.Gilmar estava impedido de conduzir bondes desde 16 de maio, por envolvimento em colisões de dois bondes. No dia 27 de agosto, foi ele quem tomou a decisão de não levar o veículo para a oficina, mesmo após Nelson ter batido com o bonde em ônibus, horas antes de o desastre acontecer. Esse acidente foi o primeiro passo para a tragédia.
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