O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e seus homólogos do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), se reúnem no início da tarde dessa quinta-feira (fuso horário do Japão), em Tóquio, para apressar a formação de uma rede de proteção monetária, por fora da alçada do FMI. A ideia, lançada no início deste ano durante o G-20, é constituir um fundo de reservas que possa ser usado caso um dos países se encontre em dificuldades financeiras com um nível de exigências e contrapartidas para os empréstimos bem menores.Inicialmente será um fundo complementar ao de organismos multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI). Isso porque a disponibilidade de recursos não se equiparará à da instituição. “No entanto, ao estabelecer essa rede de segurança, os participantes vão definir suas próprias regras e, para acioná-lo, não dependerão de outras regiões ou países que têm mais poder no FMI”, disse ao BRASIL ECONÔMICO uma fonte do governo brasileiro envolvida nas negociações.
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