quarta-feira, novembro 14, 2012

Impasse jurídico com Docas muda projeto de modernização de portos

A presidente Dilma Rousseff recuou da ideia de conceder à iniciativa privada a gestão de portos públicos organizados sob a gestão das Companhias Docas. As concessões, que vinham sendo analisadas como parte do plano de investimentos para os portos, acabaram sendo colocadas de lado diante de impedimentos jurídicos apontados pela Advocacia Geral da União (AGU). Diante dos entraves, Dilma acabou convencida a abrir mão do plano radical para os portos, conforme havia encomendado aos técnicos do governo. “Foi uma decepção da presidente que queria fazer uma privatização mais ambiciosa”, disse uma fonte do Palácio do Planalto. A opção do Planalto será por um modelo híbrido, o que significa dotar as Companhias Docas de uma gestão mais eficiente, mas sem a necessidade de entregar o controle às mãos da iniciativa privada. Para atrair mais investimentos do setor privado, a perspectiva é a de que o plano trabalhe com novas licitações pontuais dentro das áreas dos portos públicos.

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