Nascida
e gerida a partir dos presídios de São Paulo, a maior organização
criminosa brasileira vive um momento de franca expansão e já conta com
representantes em 21 estados – entre eles, a Bahia, onde é apontado um
dos maiores crescimentos do PCC nos presídios – e no Distrito Federal,
informa reportagem publicada nesta segunda-feira (26) pelo jornal O
Globo. De acordo com a matéria, a facção também tem tentáculos na
Bolívia e no Paraguai e movimenta pelo menos R$ 72 milhões anuais com o
comércio de drogas e mensalidades pagas por 13 mil integrantes, segundo
relatório reservado da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp)
do Ministério da Justiça. A expansão para outras unidades federativas
ganhou força nos últimos dois anos, de acordo com levantamentos dos
órgãos de inteligência. Os dados obtidos pelo Grupo Nacional de Combate a
Organizações Criminosas (GNCOC) mostram que apenas entre janeiro e
setembro de 2011 foram realizados 56 “batismos” de novos integrantes na
Bahia e 90 em Minas Gerais, estados que mais se destacam pelo
crescimento da organização em seus presídios. Ainda de acordo com O
Globo, houve aumento significativo também em Mato Grosso do Sul (45) e
Paraná (27), estados estratégicos em função do fornecimento de drogas
via Paraguai e Bolívia, além de Espírito Santo (30) e Pernambuco (21).
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