RÁDIO ITABUNENSE


16 novembro 2012

Pai de soldado morto dentro da Vila Militar não acredita em tiro acidental e denuncia agressões

O pai do soldado Jair Silva da Rosa, de 18 anos, morto com um tiro de fuzil nesta quinta-feira (15), no alojamento do Regimento de Cavalaria Brigadeiro Andrade Neves, na Vila Militar, em Deodoro, contesta a versão dada pelo Exército para a morte do rapaz.- Não acredito que foi acidental. Por que o soldado estava armado dentro do alojamento, se não estava de serviço? — questionou Jair da Rosa, em entrevista à Rede Record. - Pedimos uma segunda perícia, liguei para o 190, mas o Exército não aceitou e desfez o local, encaminhando o corpo para o Hospital Central do Exército.De acordo com Jair, o filho vinha sofrendo agressões no quartel.- Eu disse que iria ao comandante, mas ele disse que poderia ser pior. Ele me contou que, quando estava com a farda na mão, o superior chutou ele e disse “deixa de ser mole!”. A farda caiu no chão e começaram a chutar a farda até o armário. Além disso, segunda-feira (12), ele estava no hospital, com dores e falta de ar porque tinha levado um coice de um cavalo, e mesmo assim o sargento mandou ele ficar de serviço - contou.

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