O Ministério Público Federal formalizou ontem novo pedido ao Supremo Tribunal Federal de prisão imediata dos condenados no julgamento do mensalão. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que é "grande a urgência de dar efetividade à decisão do Supremo", que condenou 25 dos 37 réus do processo. Segundo o procurador, o início das punições deve ocorrer o mais rápido possível para reconhecer o "esforço magnífico feito pelo Supremo no sentido de prestigiar de forma importantíssima os valores republicanos, que não pode agora ser relegado aos porões da ineficiência". Para Gurgel, não há necessidade de que as prisões só ocorram quando não houver chance de recursos porque, em seu entendimento, não existe possibilidade de mudar o mérito das condenações fixadas pelo plenário. Pelos cálculos do Ministério Público, sem a prisão automática, as penas só começam a ser cumpridas em 2014 pelas chances de recursos. – Não podemos ficar aguardando a sucessão de embargos declaratórios que haverá certamente e a tentativa dos incabíveis embargos infringentes. O certo é que o tempo irá passando sem que a decisão tenha a necessária efetividade – disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário