domingo, janeiro 13, 2013

Em Sergipe, prefeito é obrigado a trabalhar na praça

Recém-eleito prefeito de Santo Amaro das Brotas (PSL-SE), Luis Herman explica que o antecessor depredou a sede da prefeitura antes de entregar o cargo. Todos os telefones estão cortados há meses, os computadores e o ar-condicionado sumiram, as salas estão cheias de entulho e há um monte de documentos jogados no chão. "Ele fez de propósito e enrolou até o último dia para nos deixar entrar no prédio", disse à revista Veja. Não havia outro lugar para o senhor despachar? Luis Herman - Os imóveis da prefeitura estão com aluguéis atrasados, não temos nem as chaves. Na praça, ao menos, tem a sombra das árvores. Eu trouxe uma mesinha, uma cadeira, os documentos e fico aqui, das 7 da manhã às 5 da tarde. De noite, meus secretários levam os papéis para casa. Como no Nordeste não chove, a gente não tem de se preocupar com isso. Só o vento é que atrapalha um pouco. Tivemos de pedir ao padre da paróquia da praça para chamar o senhor. A comunicação aí está difícil? O orelhão da praça também não funciona. Uso o meu celular. Virou o telefone oficial da prefeitura. O que vai fazer para resolver a situação?Preparamos um relatório para levar ao Ministério Público Federal e eu decretei estado de emergência. Agora, uma moradora ofereceu a casa dela para trabalharmos. Vou me mudar para lá na semana que vem.

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