RÁDIO ITABUNENSE


04 janeiro 2013

Funil apertado para os cotistas na UFMG

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) encerrou a metade do primeiro vestibular cumprindo a Lei das Cotas, em vigor desde outubro do ano passado. E quem conseguiu passar para a segunda etapa, de acordo com a nota de corte do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – a menor entre os classificados –, é a elite da escola pública. Em 66 dos 112 cursos, incluindo todas as divisões de música, as notas dos estudantes que concorreram nas quatro modalidades de reserva foram maiores do que da livre concorrência. Em 13 cursos, os cotistas tiveram nota maior em três modalidades. Isso quer dizer que eles foram melhores em 70% das faculdades oferecidas pela UFMG, que este ano reservou 12,5% das vagas para alunos de escolas públicas, que se autodeclaram negros, pardos ou indígenas e tenham renda familiar mensal bruta menor do que 1,5 salário mínimo. ina, direito diurno, engenharia de produção, música canto, clarinete, composição, música popular, viola e violão – os cotistas não se sobressaíram e no de música oboé nenhum candidato optou pelas cotas.

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