Só com a operadora Oi, o ex-prefeito de Itapé, Jackson Rezende, deixou para o seu sucessor, Pedro Jackson Brandão (Pedrão), um débito que está em quase R$ 40 mil. De acordo com o novo gestor, só de chips fornecidos a funcionários que tiveram seus valores debitados em conta corrente e não foram repassados à operadora, o que irá deixar muitos deles com o nome negativado no SPC e Serasa, a dívida chega ao patamar de R$ 28 mil. O prefeito contou que este é mais um de uma série de baques grandes nas finanças de um município de pequeno porte, no caso de Itapé. Surpreso e estarrecido com a nova realidade financeira que se encontra a Prefeitura de Itapé, Pedrão disse que isso é apropriação indébita e irá acionar judicialmente o ex-prefeito Jackson Rezende e o ex-secretário da Fazenda, Joelson Rosa. Mesmo arrecadando de FPM e FUNDEB, entre outras receitas, mais de 2 milhões de reais no período de 01 a 31 de dezembro de 2012, a dívida deixada pelo ex-gestor com a folha de pessoal ultrapassa os 400 mil reais, incluindo salários e o 13º que não foram pagos em dezembro. O Banco do Brasil, está cobrando 41 mil reais referentes aos empréstimos consignados dos trabalhadores da prefeitura. O que pode indicar a prática de crime de apropriação indébita, quando se desconta da folha de pagamento e não repassa o valor ao banco. Para evitar surpresas dessa ordem, o prefeito Pedrão já anunciou a realização de uma auditoria entre os dias 7 e 11 de janeiro. Neste período a prefeitura estará fechada para o atendimento ao público. Durante este tempo também será implantado os novos programas de computador que irão auxiliar os setores da prefeitura.
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