domingo, janeiro 27, 2013

Onda azul (do jornal A Região)

Decepção e insatisfação têm tomado conta do ânimo dos itabunenses com a invasão de fernandistas e azevedistas no governo da moralidade. Basta uma consulta aos decretos de nomeações para se assombrar com a nova “onda azul”. Dizem que algumas nomeações vão para o diário oficial sem o aval do prefeito e dos secretários. Tem esperto se aproveitando do tumulto no gabinete para enxertar nomeações entre os documentos que o prefeito assina. Só assim para explicar a nomeação de 12 azevedistas de primeira hora, só nos primeiros dias de janeiro. Vanessa, uma das namoradas de Zé Nilton, foi nomeada pelo governo da moralidade para ocupar cargo na defesa civil. Joilson Leopoldino era o fazedor de dinheiro do secretário de transportes Wesley Melo no governo de Zé Nilton. Foi nomeado pelo governo da moralidade para o cargo de Diretor da Escola de Trânsito. Vai circular numa boa. André Felipe de Moura, azevedista irmão de Beto Dourado, foi nomeado chefe da secretaria de transportes, Juliana Matos de Melo, enteada do controlador de Zé Nilton, Rubens Piropo, tem função CC4 no governo da moralidade. Erick Cruz da Silveira, outro azevedista, foi nomeado diretor de trânsito, Aline Queiroz, azevedista filha de Marino da refrigeração, ganhou do governo da moralidade o cargo de chefe de gabinete. E a lista vai descendo a ladeira... José Cássio, outro azevedista, foi nomeado pelo governo da moralidade para o cargo de diretor de RH, Peri Teixeira, azevedista roxo, esposo da secretária de administração Mariana Alcântara, virou auditor de odontologia. Haroldo Arapiraca, diretor financeiro de Zé Nilton (isso já diz tudo), foi nomeado pelo governo da moralidade para o cargo de auditor fazendário (!) na função CC4 com salário de mais de R$ 4 mil por mês. Foi para a fazenda... Gerson Silva, fernandista e azevedista roxo, foi mantido no cargo que exercia nos dois governos, diretor de cadastro; Rosana Bandeira e Leonardo Freitas Soussa, fernandista e azevedista, também foram nomeados para diretorias. Todas as nomeações, e as que faltam ser publicadas, têm gerado desconforto no governo da moralidade. Dizem até que indicações do prefeito vêm sofrendo obstruções, o que tem gerado a insatisfação de alguns partidos aliados. Várias pessoas e partidos ligados a Vane, incluindo alguns secretários, estão criando uma espécie de “blindagem” em torno do prefeito. A ideia é proteger Vane de um possível golpe. De inimigos ou de algum “Brutus”. O indicado do vereador Joilson Rosa e sua esposa para chefe do RH mostrou que não está preparado para o cargo. Não conseguiu gerar a folha da Câmara. O dinheiro do contador Alberto Elmo foi parar na conta de outra pessoa. O vereador Joilson Rosa é chamado na Câmara de “coronel”. O titulo é pela forma autoritária de dar ordens, tanto a servidores como a frequentadores. Até os dois vereadores militares e o presidente Aldenes baixam a cabeça.

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