A divulgação de que o índice de infestação predial pelo mosquito da dengue aumentou de 18,5% para 27% dos imóveis de Itabuna, levou o secretário municipal de saúde Renam Araujo a antecipar para amanhã a avaliação dos agentes de endemias que seria feito em fevereiro e ações urgentes como a contratação emergencial de veículos para intensificar o trabalho de campo, o fornecimento de telas para vedação de tanques e reservatórios e uma campanha de educação sanitária e ambiental dos moradores dos bairros. O secretário de Saúde ressaltou que todo esforço terá pouca eficácia se a população não cooperar, fiscalizando onde houver água parada, onde a larva mosquito Aedes aegypti, conhecida popularmente como “cabeças-de-prego’ se prolifera, além da eliminação de focos nos reservatórios de plantas, vasilhames, caqueiros, garrafas, tanques e tonéis descobertos nas residências e em pneus velhos descartados irregularmente. “A atuação vigilante em cada casa, em cada rua e em cada bairro é fundamental no combate à dengue que adoece e pode matar muita gente”, alertou o secretário.
Segundo Renam Araújo os índices atuais de infestação são decorrentes da falta de trabalho de campo durante todo o ano passado. “Chegamos há menos de um mês na Prefeitura e detectamos uma série de deficiências. Pelo menos 25% dos domicílios não estavam sendo abordados, havia problemas em relação a notificação e registros de casos, insuficiência de agentes de endemias do quadro, desvio de funções de parte do pessoal e não atuação do contingente de maneira eficiente e levantamento anterior ineficaz”. O entomólogo Renato Freitas de Araújo, que estava à disposição da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), é o novo coordenador das ações de combate à dengue e do Plano de Contingência, em Itabuna. Renato Freitas disse que “a quantidade de mosquitos na cidade extrapola as perspectivas, então, somente com o trabalho dos agentes comunitários de educação sanitária nos domicílios, uma campanha para alertar a população quanto aos riscos e da necessidade de sua cooperação, além do abate de focos de larvas e de mosquitos vai ajudar Itabuna a sair dessa situação incômoda e evitar que a situação se agrave".
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