domingo, abril 07, 2013

Motoristas e passageiros movidos pelo estresse

Por oito anos como motorista de ônibus, ele sentiu na pele o estresse provocado pela relação conturbada com passageiros. O enredo é sempre o mesmo: de um lado, a reclamação sobre o serviço prestado; do outro, justificativas que quase sempre apontam para o acúmulo de funções — dirigir e cobrar ao mesmo tempo — e a carga horária de trabalho dobrada. Decidido a mudar “da água para o vinho”, como ele mesmo diz, Júlio Cesar Mendes da Silva, de 32 anos, agora é caminhoneiro de uma indústria de bebidas.“Fiz essa mudança para não enlouquecer. Ser motorista de ônibus no Rio não é para qualquer um.

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