segunda-feira, abril 15, 2013

Para economista, infraestrutura e burocracia chegaram ao limite no país

A falta de estradas decentes e complicações para importar e exportar não serão temas exclusivos de empresários. Vão virar agenda social.A previsão é do economista Marcos Lisboa, recém-saído do Itaú Unibanco, hoje no Insper. Um dos formuladores da "agenda positiva", ele diz que o lapso de infraestrutura chegou ao limite."Talvez tenha chegado num nível tal que não dá mais, como a violência nos anos 90", diz ele, nesta entrevista à Folha.Em recente estudo com o economista Samuel Pessôa, colunista da Folha, Lisboa diz que reformas feitas nos anos 2000 estimularam o setor de serviços. Mas a indústria, dependente de grandes obras, ficou para trás.Acho que essa história sobre o câmbio --e sobre a macroeconomia em geral-- acaba tendo a importância exagerada porque o Brasil, durante muitas décadas, teve uma macroeconomia muito desequilibrada.

Nenhum comentário: