quinta-feira, maio 09, 2013

A fraude do leite : Oito pessoas presas em quatro cidades

Em um galpão com madeira podre e utensílios jogados no chão de terra, nos fundos de uma propriedade rural em Ibirubá, no noroeste gaúcho, o Ministério Público Estadual (MP) deflagrou parte de uma fraude que levou temor aos consumidores gaúchos: a presença no leite de água, ureia e formol. Conforme a investigação, a adulteração seria feita por atravessadores que buscam o alimento nas propriedades e entregam para as indústrias. A operação, intitulada de Leite Compen$ado, resultou na prisão de oitos pessoas – duas já liberadas – em Ibirubá e Guaporé, além de investigados em Horizontina. A Latvida em Estrela foi interditada por vender produto adulterado – depois de ter sido advertida pela Secretaria de Agricultura. E uma unidade de resfriamento em Selbach acabou fechada. Mais de cem toneladas de ureia teriam sido adquiridas pelos envolvidos na prática criminosa desde abril do ano passado, quando os primeiros lotes adulterados foram identificados em análises periódicas do Ministério da Agricultura. Em Ibirubá, onde quatro pessoas foram presas preventivamente, a água adicionada ao produto era retirada de um poço artesiano sem tratamento, em um galpão com péssimas condições de higiene.

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