terça-feira, maio 28, 2013

Com esses guerreiros a briga promete, se cuida Jabinho, campeão de processos sem julgamentos.

Trabalhadores dos mais diversos setores da Prefeitura de Ilhéus acompanharam atentamente na tarde desta segunda-feira, 27, na Câmara de Vereadores, a sessão especial que discutiu a mudança do regime celetista para estatutário. O plenário ficou lotado e contou com o Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde (Sindacs), Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus (APPI), Sindicato dos Guardas da Bahia (Sindiguarda) e Sindicato dos Agentes de Trânsito da Bahia (Sindatran). O evento contou ainda com a participação do Sindicato dos Radialistas de Ilhéus. A tentativa capciosa de o prefeito Jabes Ribeiro querer empurrar “goela a baixo” o regime dos servidores municipais, só nos leva entender que o alcaide planeja com os interesses escusos, agarrar com as duas mãos, o grande volume de recursos que serão descontados nos contracheques dos servidores deixando de depositar o FGTS, direito do trabalhador assegurado pela legislação pátria e, que já gerou processo contra o atual alcaide. 

Representando o bloco da oposição, o Vereador Cosme Araújo (PDT) fez questão de salientar, “que o projeto do Executivo enviado à Câmara nos moldes do “rolo compressor”, não tem validade jurídica e sequer passou pela Comissão de Constituição e Justiça, para ser discutido e levado a votação no plenário”, disse. Cosme explicou ainda, “que todo esse impasse atingindo a classe trabalhadora  e, tem a contribuição ingênua dos vereadores governistas, que, ao atenderem os caprichos do “Rei” assinaram um cheque em branco, autorizando o prefeito mudar o regime de celetista para estatutário, sem oportunizar a categoria um debate amplo”, enfatizou. Segundo a Presidente da APPI (Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus), Enilda Mendonça, “desde quando iniciou a discussão para tratar da mudança de regime, a APPI nunca foi convidada pelo governo municipal para debater o assunto, caracterizando segundo a presidente, uma forma unilateral e antidemocrática do governo em não querer ouvir os reais interesses dos trabalhadores” esbravejou. Enilda disse ainda, “que o governo municipal já aplicou outro golpe que foi o calote nos direitos dos servidores, deixando de depositar o FGTS”, denunciou. Texto: Fábio Roberto – DRT 6355

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