
Pelo menos sete adolescentes recebem choques elétricos em abrigos da Prefeitura do Rio de Janeiro constantemente. Esta é a denúncia que consta em relatório, assinado pela juíza Ivone Caetano, na 1ª Vara da Infância e da Juventude, ao Ministério Público do Rio (MP-RJ). De acordo com o Ministério Público, a Coordenadoria de Direitos Humanos do MP recebeu esta semana um relatório de inspeção da Justiça na Central de Recepção de Crianças e Adolescentes Taiguara, no Centro. O relatório informa que sete adolescentes dizem ser ameaçadas constantemente pelos educadores com aparelhos de choque elétrico. Um deles diz ter recebido choque elétrico nas nádegas. No despacho ao Ministério Público, a juíza afirma que "é Inadmissível que, em pleno século XXI, ocorram tais fatos em instituições que deveriam proteger crianças e adolescentes". A denúncia de maus-tratos foi levada ao Juizado pelo Conselho Tutelar do Centro no dia 9 de maio. O Conselho também fez o registro das agressões na Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), que está apurando os fatos. Consta do relatório dos comissários da 1ª Vara da Infância e da Juventude do Rio que cinco funcionários estão envolvidos nas agressões. Além das providências criminais, a cargo da DCAV, a Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude do Centro está analisando quais providências serão tomadas contra o abrigo.
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