quarta-feira, maio 01, 2013

PF aponta ex-secretário como operador de fraude ambiental

No foco das investigações da Polícia Federal sobre um suposto esquema de fraude na liberação de licenças ambientais, destaca-se um instituto criado pelo ex-secretário de Meio Ambiente do Estado Berfran Rosado. Ele está no centro de uma rede de contatos que envolve outros políticos e integrantes de partidos. Uma entidade criada sob o slogan da defesa e proteção do meio ambiente ganhou destaque na Operação Concutare como central de intermediação – supostamente criminosa, à base de propina – de interesses privados junto ao setor público. Seria por meio do Instituto Biosenso que Berfran Rosado e Giancarlo Tusi Pinto, ambos do PPS, manteriam uma rede de contatos para facilitar a liberação de licenças ambientais fraudulentas. A investigação registra que, em meio às negociações, valores teriam sido destinados pelos dois a uma campanha eleitoral. Berfran, sócio e diretor-presidente do Biosenso, e Giancarlo, diretor do instituto, foram presos pela PF na segunda-feira, com outras 16 pessoas. O principal foco do suposto tráfico de influência exercido pelos diretores do Biosenso seria a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), órgão vinculado à Secretaria do Meio Ambiente.

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