Substituto do delator do mensalão Roberto Jeferson na presidência nacional do PTB, o baiano Benito Gama diz que o partido integra hoje a base do governo federal, com a indicação dele para a vice-presidência do Banco do Brasil, mas que isso não garante apoio automático à reeleição da presidente Dilma Rousseff, em 2014. Para isso, Benito diz que dependerá de gestos do Planalto e da abertura de espaços na máquina federal. Os petebistas esperam a indicação de um ministério. “O PTB precisa de espaço para expor suas ideias, precisa de um ministério. Esse é o grande pleito que as bancadas têm hoje junto ao governo federal”. O dirigente pedetista diz ainda que já foi procurado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que é candidatíssimo, e pelo tucano Aécio Neves. Estão em compasso de espera, antes de anunciar o entendimento sobre a sucessão presidencial. Na Bahia, o PTB selou a aliança com o governador Jaques Wagner, que foi, inclusive, o elo de ligação com a presidente da República.
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