segunda-feira, julho 08, 2013

Classe média no alto do morro

Foi há um ano. Apaixonado por Letícia e sem ter como pagar aluguel na Copacabana que aprendeu a amar junto com seus primeiros passos, Rogério Estelita Pessoa, 30 anos, olhou para cima e pensou alto: ia ‘subir o Tabajaras’ para ver o que encontraria lá. “Encontrei um ambiente família, um lugar calmo, tranquilo e o melhor: podia pagar o aluguel”, conta o instrutor de prancha a remo, que bate ponto no Posto Seis. Como ele, o Rio está subindo o morro, não só para comer e dançar, mas também para morar e até praticar esporte.Rogério é apenas mais um dos muitos cariocas de classe média que deixaram o preconceito de lado e aproveitam a onda de pacificação, que , se por um lado ajuda a integrar as favelas à cidade, por outro pode empurrar os moradores mais humildes para a periferia: os imóveis nestas áreas chegaram a ter uma alta de 150%.

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