quinta-feira, julho 11, 2013

Com ameaça de derrota, governo manobra e adia votação de royalties para educação

Com um racha na base aliada, a Câmara dos Deputados adiou a votação do projeto que destina as receitas de petróleo para educação (75%) e saúde (25%). A medida faz parte da agenda positiva do Congresso e também representa um dos pactos lançados pela presidente Dilma Rousseff em resposta às manifestações que sacudiram as ruas do país.A retomada da votação não está definida. Pode ocorrer na próxima terça-feira ou ser concluída em agosto, após o recesso parlamentar. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), defendeu uma definição ainda nos próximos dias.Em uma sessão tumultuada com várias trocas de acusação e que se estendeu por mais de cinco horas, o governo viu seus aliados se dividirem entre o texto aprovado pelo Senado e a versão anterior que recebeu aval dos deputados.O motivo principal do impasse é o uso do fundo social --espécie de poupança da exploração de petróleo-- para educação. O governo não aceita que seja aplicado o capital do fundo.

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