Diretores do Sintsef, sindicato que representa os funcionários da Ceplac, denunciaram, nesta quarta-feira (24), a prática de assédio moral dentro do órgão representativo da lavoura cacaueira. “O assédio é crime previsto em lei e tem que ser apurado”, declarou o dirigente do sindicato, Martiniano Costa, ao formalizar a denúncia. A denúncia foi feita diretamente ao superintendente da Ceplac para a Bahia, Juvenal Maynart, durante reunião dos dois, na sede regional da instituição, na rodovia Ilhéus/Itabuna. O encontro foi para tratar sobre reivindicações dos ceplaqueanos, mas o sindicalista não perdeu a oportunidade e denunciou o assédio. Segundo Martiniano Costa, alguns associados do sindicato o procuraram para dizer que foram vítimas de assédio moral, praticado por chefes de setor da Ceplac. “Após assembleia do funcionalismo, chefes de departamentos chamaram alguns subordinados a seus gabinetes para ‘uma espécie de puxão de orelhas’, e isso é assédio, é crime”, acusou Costa. Depois de ouvir a queixa, o superintendente Juvenal Maynart prometeu abrir inquérito administrativo para apurar a denúncia. “Se ficar comprovado que houve assédio, vamos pedir a punição dos responsáveis por esse crime”.
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