segunda-feira, agosto 12, 2013

Militante terá corpo exumado hoje na capital

Mais uma peça do quebra-cabeça para revelar a verdade sobre os anos de ditadura militar no Brasil pode ser revelada hoje com a exumação do militante da Ação Libertadora Nacional (ALN) Arnaldo Cardoso Rocha, morto em emboscada pelo Doi-Codi, em São Paulo, em 15 de março de 1973. O corpo de Arnaldo, morto aos 23 anos, está enterrado no Cemitério da Colina, em Belo Horizonte, cidade em que vivem seus pais, os militantes históricos do Partido Comunista Brasileiro (PCB) João de Deus Rocha e Anete Cardoso Rocha. O pedido de exumação foi apresentado pela viúva de Arnaldo, Yara Xavier Pereira – também integrante da ALN –, ao Conselho Nacional da Verdade (CNV) para tentar esclarecer as verdadeiras circunstâncias da morte do marido. A versão apresentada à época é de que Arnaldo foi morto numa troca de tiros com a polícia, ao lado de dois companheiros. A exumação será coordenada por Marco Aurélio Guimarães, antropólogo forense, com a participação de peritos da Polícia Federal e de peritos criminais do Distrito Federal. Acompanharão os trabalhos o procurador federal Sérgio Suiama, o representante da Comissão Nacional da Verdade André Vilaron e Gilles Gomes, coordenador da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, além da viúva de Arnaldo.

Nenhum comentário: