A presidente Dilma Rousseff (PT) jogou para o governo estadual e a Prefeitura de Belo Horizonte a responsabilidade pela liberação de R$ 7,3 bilhões para a área de mobilidade urbana na região metropolitana. Em entrevista ontem a emissoras de rádio em Varginha, Sul do estado – onde foi inaugurar a ampliação do câmpus da Universidade Federal de Alfenas (Unifenas) na cidade –, ela assegurou que assim que os projetos estiverem prontos e as obras estruturadas, virá a Belo Horizonte anunciar os recursos, que sairão dos cofres federais. A verba foi pedida pelo vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP) e pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB) no início do mês passado, durante encontro com os ministros das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, e do Planejamento, Miriam Belchior, em Brasília. "(As obras) fazem parte de uma medida importante para o povo belo-horizontino e mineiro", afirmou a presidente, ao reconhecer que a capital mineira está entre as três cidades com maior problema de mobilidade urbana no país, ao lado de São Paulo e Rio de Janeiro. Do total prometido, de R$ 7,3 bilhões, R$ 4,4 bilhões referem-se a intervenções do governo estadual. Entre as propostas estão a implantação do Transporte sobre Trilhos Metropolitanos (Trem), no valor de R$ 1,8 bilhão, a ampliação do BRT para o Vetor Norte de BH e para Betim, que juntas somam R$ 600 milhões, e a construção do ramal do metrô, ligando o Calafate à região hospitalar, ao custo de R$ 2 bilhões.
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