segunda-feira, agosto 12, 2013

Servidores fazem caminhada e recebem apoio dos moradores do Teotônio Vilela

Centenas de servidores públicos municipais de Ilhéus realizaram na manhã desta segunda-feira (12) uma grande caminhada pelas ruas do bairro Teotônio Vilela, com a proposta de conscientizar pais, alunos e a comunidade em geral sobre os prejuízos da greve e a necessidade do prefeito Jabes Ribeiro fechar o acordo com os trabalhadores para acabar com a paralisação. Por onde passava os servidores recebiam o apoio da comunidade, que não somente se juntaram ao movimento, como também denunciaram a situação de abandono em que se encontra o bairro, com postos de saúde desativados, ruas esburacadas, esgotos correndo a céu aberto e as escolas que estão sem funcionar desde o inicio do ano. Os trabalhadores também distribuíram panfletos alertando a comunidade que a demora do prefeito Jabes Ribeiro em fechar o acordo com os servidores públicos municipais, se negando a conceder a revisão salarial como manda a lei, já está prejudicando toda a cidade, principalmente os mais carentes, que poderão perder o Bolsa Família, pois a falta de frequência nas escolas e o atendimento regular nos postos acaba excluindo as crianças do Programa do Governo Federal. “Mas Jabes não está nem aí para o povo carente de Ilhéus.Prefere mesmo empregar seus amigos filhos dos antigos coronéis, dando a eles salários altíssimos”, denunciaram os servidores. De acordo com os trabalhadores, o prefeito se nega a dar a revisão de 5,84% para os trabalhadores, mas encheu a Prefeitura de gente, criando novas secretarias e dando aos seus apadrinhados aumentos de mais de 360%. “Isso é uma vergonha para Ilhéus. Somente para cada secretário o prefeito deu um aumento em torno de três mil reais. Para cada secretário que recebeu esse presente do prefeito era possível dar o reajuste a cerca de 80 trabalhadores”, afirmaram. Os servidores disseram ainda que o Ministério Público Federal do Trabalho reconhece que a revisão salarial é um direito do trabalhador e informou que as reivindicações dos servidores públicos municipais são justas, legais e estão previstas na Constituição Federal e na Lei de responsabilidade Fiscal.

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