Uma teia de mistérios e perguntas ainda sem respostas. É mais ou menos esta a descrição sobre o início das investigações que apuram o assassinato do vereador Valmary Alves (PP). Ele foi executado com aproximadamente oito tiros na noite de segunda-feira (19), quando deixava a Câmara Municipal, depois de uma sessão que discutia, justamente, sobre segurança pública. Em entrevista, por telefone, ao Diário Bahia, a delegada Andréa Tambone, titular daquela cidade, informou que a morte do edil pode estar ligada à execução de Thiago Gonçalves, assassinado, semana passada, próximo ao Posto Atalaia, na BR-101, perímetro urbano de Itabuna. Esta, portanto, é uma das linhas de investigação, afirmou a policial. No dia em que foi morto, Thiago estava portando uma carteira de identidade falsa, em nome de Anthony Michel Almeida Lima. O rapaz morava em Uruçuca e há quem diga que ele era responsável pela segurança particular do vereador morto. Drª Andréa, com base nas declarações, por enquanto, informais, de três vereadores que presenciaram o fato, Valmary foi surpreendido com a chegada de dois homens em uma moto Honda/300, de cor prata. Um deles desceu e se dirigiu até a vítima, atirando sucessivas vezes. Enquanto isso, o comparsa aguardava na motocicleta. Ao levar os primeiros tiros, Avarary ainda tentou correr e escalar o pequeno muro que dá acesso à Câmara, mas caiu, agonizando no pátio do Legislativo.Ele ainda foi socorrido com vida em uma ambulância, no entanto não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho de Ilhéus, para estavam sendo levado. Já os assassinos fugiram rumo à BA-262. Até o fechamento dessa matéria, não haviam sido identificados. De acordo, ainda, com dra. Andréa, a vítima respondia por uma tentativa de homicídio, ocorrida em 2005. Porém, ela descarta qualquer vínculo com esse crime.
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