Ao entrar no 42º dia de greve, Ilhéus, no sul da Bahia, vive a maior manifestação pública da história. Os funcionários públicos estão revoltados com a truculência do prefeito Jabes Ribeiro, que se nega assinar o acordo para garantir ao aumento salarial dos trabalhadores. O comportamento e o silêncio do gestor pode ser o maior gesto de suicídio de um político.
Nesta segunda-feira a greve do funcionalismo público começou de luto. No passeio da prefeitura, os servidores se reuniram e realizam o maior cortejo fúnebre em referência ao (des) governo que foi implantado no município e que não tem nenhuma responsabilidade com a população. O ato de hoje contou ainda com a participação dos integrantes do movimento Reúne Ilhéus, que durante o desfile de 07 de setembro, realizaram o mesmo protesto sepultando o prefeito na presença de autoridades, sob os olhares da população que aplaudiam em todo o percurso do desfile a encenação do Reúne Ilhéus.
Em reunião agora a pouco, na secretaria de Administração, os sindicatos que representam a categoria não conseguiu êxito nas negociações e mais uma vez o secretario Ricardo Machado, orientado por Jabes Ribeiro, se recusou fazer o acordo salarial para por um fim na greve que continua por tempo indeterminado. Por outro lado, o prefeito está solicitando da Câmara de Vereadores abertura de crédito especial no valor de R$ 900 mil reais para pagar débitos da gestão do ex-prefeito Newton com hospitais, sem, contudo, informar os nomes dos credores, nem mesmo encaminhar ao legislativo cópia dos processos empenhados, o que deixa margem para suspeitar a destinação desta vultosa quantia. Redação: Fábio Roberto DRT/BA 6355
Nenhum comentário:
Postar um comentário