segunda-feira, setembro 09, 2013

Obstetrícia: falta de leitos preocupa entidades e pacientes

Na última semana, Cristiano e Manuela Silva fizeram uma verdadeira peregrinação em busca de uma vaga em hospitais privados de Salvador para realizar o parto do primeiro filho do casal.A primeira tentativa foi no dia 2, no Hospital Português, mas, por falta de leito de obstetrícia e UTI neonatal disponível, não foi possível agendar a cesariana. A busca terminou quarta-feira, quando ela conseguiu uma vaga no Hospital Santo Amaro. "Passamos a terça-feira toda na rua. Fomos a mais três hospitais e nada. Ela nem dormiu de tanta preocupação", disse Cristiano.O problema de falta de leitos de obstetrícia e de UTI neonatal nos hospitais privados enfrentado pelo casal é comum e preocupante, segundo entidades da classe médica e representantes das unidades particulares de saúde. De acordo com o presidente da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (Ahseb), Ricardo Costa, o número de leitos de obstetrícia e de UTI neonatal na rede privada de Salvador reduziu cerca de 90 vagas nos últimos cinco anos, o que corresponde a 20% do total.

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