O prefeito de Itapé Pedro Jackson Brandão (Pedrão) se mostra bastante preocupado com o impacto negativo da paralisação das obras de construção da Barragem do Rio Colônia, no distrito da Estiva. Pedrão chama a atenção para uma mobilização regional diante da importância da obra. Em ordem de serviço assinada no dia 08 de janeiro deste ano pelo governador Jaques Wagner em Itabuna, a obra com orçamento de 71 milhões de reais teve inicio na segunda quinzena de fevereiro, e a previsão de conclusão em 18 meses. Segundo o que foi anunciado pelo Governo do Estado, a nova barragem deveria beneficiar 353 mil pessoas. O prefeito da pequena Itapé lamenta a paralisação da obra. “A cidade fica prejudicada, foram geradas muitas expectativas”, comenta Pedrão. Em Itapé, o quadro é de desânimo, já que a empresa Andrade Galvão fechou o canteiro, retirou todo maquinário pesado e demitiu aproximadamente 80 trabalhadores. Em contato com a prefeitura de Itapé, representantes da construtora afirmaram que é difícil a retomada da obra neste ano, e que é preciso esperar um novo orçamento. Pedrão destaca que os municípios próximos a exemplo de Ibicaraí e Itabuna, que sofrem com a falta de água, serão impactados diretamente com o atraso das obras, pois terão que abrir mão de novos investimentos. O não pagamento das indenizações aos proprietários rurais que tiveram suas terras desapropriadas para construção da barragem também vem gerando desgaste. Até o momento apenas 30% das terras foram indenizadas. Para o prefeito de Itapé Pedrão, é preciso uma atuação política em conjunto com outros prefeitos da região e deputados, para que as obras sejam retomadas urgentemente, e não sofram com a descontinuidade.
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