terça-feira, outubro 15, 2013

Cartão pré-pago poderá ser usado até para salários

A regulamentação da lei que inclui no sistema de pagamentos brasileiro empresas não financeiras — de emissores de cartões a operadoras de telefonia - já agita o setor de plásticos pré-pagos. A mudança foi anunciada em maio com a publicação da Medida Provisória 615 que, entre outras coisas, introduziu o conceito de “arranjos de pagamento” ao Brasil. A MP foi sancionada pela presidente Dilma Roussef na semana passada, convertendo-se na Lei 12.865. “A regulamentação e supervisão do Banco Central é bem-vinda, vai dar mais segurança ao sistema, separar o joio do trigo. Só espero que as regras não restrinjam a atuação das empresas não financeiras”, diz Antonio Jorge Bueno, presidente do Grupo Setorial de Pré-Pagos (GSPP).Segundo Bueno, há novos produtos pré-pagos em gestação, a espera dessas novas regras para saírem do forno. Entre eles, um dos que Bueno considera mais revolucionário pelo potencial de inclusão financeira, redução de custos e aumento da segurança é o cartão pré-pago para pagamento de salários a funcionários de baixa renda, como empregados domésticos e da construção civil.

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