As expectativas do Palácio do Planalto se confirmaram e o primeiro Dia do Professor após os protestos que varreram o país a partir de junho terminou marcado por uma mobilização nacional com caráter político. Em 15 unidades da Federação, profissionais ligados à educação e estudantes ocuparam as ruas, e as reivindicações por melhorias no setor se misturaram a cartazes contra governantes. Nas duas maiores cidades do país, os governadores Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e Sérgio Cabral (PMDB-RJ), além do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), foram alvo dos manifestantes. Os atos culminaram em confrontos com policiais e também houve ocorrência de vandalismo praticado por mascarados.Alckmin, Cabral e Paes não comentaram os protestos. Já o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, tentou contornar o desgaste, evitou polêmicas com a categoria e prometeu lançar, em breve, um programa de valorização do professor. Segundo ele, essa é uma das prioridades do governo federal.
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