quinta-feira, outubro 03, 2013

Perseguição em Washington termina em tiros e morte perto do Capitólio

Uma perseguição policial resultou em momentos de pânico no Capitólio, sede do Congresso americano, nesta quinta-feira. Um veículo tentou ultrapassar uma barreira de segurança perto da Casa Branca, pouco depois das 14 horas locais, e o Serviço Secreto tentou parar o carro. A motorista fugiu e foi perseguida. A imprensa americana, citando fontes policiais e parlamentares, afirma que a mulher foi morta depois de fugir em direção ao Capitólio. Em entrevista coletiva, o chefe da polícia do Capitólio, Kim Dine, não confirmou a informação. Disse apenas que o automóvel perseguido bateu em uma barricada. Também há informações de que uma criança estava dentro do carro e foi levada para o hospital, mas não estaria ferida. A mulher estaria sem documentos e, por essa razão, não foi identificada de imediato. Ela também não estava armada, afirmam as TVs americanas. Um policial ficou ferido ao bater a viatura durante a perseguição. Segundo o chefe da polícia, não há informações de que o incidente esteja relacionado a um ato de terrorismo. Ele disse que o episódio “aparenta ser um caso isolado”. Os tiros ouvidos do lado de fora do Capitólio forçaram o fechamento do complexo e de ruas próximas, além da interrupção das atividades. Funcionários, jornalistas e turistas foram orientados a buscar abrigo. O local foi liberado pouco depois. Os debates foram retomados por volta das 15h30. O Congresso americano discute nesta semana a sensível questão orçamentária, que provocou a paralisação de diversos serviços governamentais e levou aproximadamente 800 mil funcionários a serem dispensados, sem receber pagamento. Antes de voltar a discutir as finanças públicas, os parlamentares fizeram um minuto de silêncio em homenagem ao policial ferido. Em tempo: os agentes da polícia do Capitólio, considerados funcionários “essenciais”, estão trabalhando apesar da paralisação, mas não estão sendo pagos. No dia 16 de setembro, um atirador entrou em uma base da Marinha, também em Washington, e matou doze pessoas, antes de ser morto pela polícia. (Veja)

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