segunda-feira, outubro 21, 2013

Software livre para barrar americanos

Enquanto o escândalo da espionagem americana mobilizou personagens como Dilma Rousseff e Barack Obama, as medidas práticas para reforçar a segurança dos dados brasileiros estão sob responsabilidade de um discreto técnico federal. Gaúcho, 52 anos, Marcos Vinícius Mazoni é, desde 2007, presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). Ligado a estatais de processamento de dados há anos – comandou a Procempa e a Procergs durante administrações petistas –, Mazoni confessa que foi surpreendido pela abrangência dos dossiês vazados por Edward Snowden. Em acerto com Dilma, Mazoni tem a missão de adiantar a implementação do Expresso V3 – um email com tecnologia nacional. O que se daria apenas em 2014, ocorrerá logo. Na virada do mês, o Expresso V3 será instalado na estrutura do Ministério das Comunicações e da Presidência. Em dezembro, será a vez do Ministério do Planejamento. Até o fim do mandato, será expandido a todo governo federal. Depois, pode atingir a casa de todos os brasileiros em projeto em parceria com os Correios.

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