Sempre vigilante, o dramaturgo Aguinaldo Silva não perdeu a deixa dada por Walcyr Carrasco com o barraco de segunda-feira em Amor à Vida. A cena, um recurso para aquecer a audiência da novela, que oscilou um ponto para baixo na última semana, foi marcada por pancadas e berros, combinação que seria mais tolerável não tivesse sido tão explorada pela trama, onde a tática foi empregada diversas vezes em busca de pontos no Ibope. "A moda agora na tevê é trocar a dramaturgia pela gritaria. Em Avenida Brasil funcionou? Sim, porque nela tinha gritaria com dramaturgia", escreveu Aguinaldo Silva, aproveitando para desqualificar o texto do rival. Os dois têm se desentendido desde 2011, quando Carrasco incluiu em uma novela sua, Morde & Assopra, uma história que Aguinaldo exploraria pouco depois em Fina Estampa, a da mãe pobre que se esforça para que o filho estude medicina e é rejeitada por ele. No folhetim de Aguinaldo, mãe e filho eram Lilia Cabral e Caio Castro. Em Morde & Assopra, eram Cássia Kiss Magro e Klébber Toledo. Este ano, com a relação já estremecida por esse episódio, o criador da Pereirão de Fina Estampa veio a público criticar Carrasco por querer que a atriz Marina Ruy Barbosa cortasse o cabelo para dar mais dramaticidade à luta da personagem Nicole contra o câncer, em Amor à Vida. Marina acabou punida -- sua personagem morreu e se despediu da novela nesta segunda-feira. (Veja)
Nenhum comentário:
Postar um comentário