O diretor da Divisão de Transporte Escolar, da Secretaria de Educação de Ilhéus, Marcos Lessa, rebateu a acusação do vereador Lukas Paiva de que teriam sido feitos pagamentos irregulares à empresa que presta serviços ao setor. Ele afirmou que, apesar da greve deflagrada pelo sindicato dos professores municipais, grande parte das unidades de ensino da zona rural não parou, porque a maioria dos profissionais que dão aulas naquelas escolas trabalha sob o regime de contratos emergenciais e, em decorrência disso, não aderiram à paralisação. Talvez pela pressa em denunciar e, assim, não procurar se informar melhor, o vereador pode não ter ficado sabendo que, a pedido dos diretores daquelas unidades, o serviço de transporte escolar foi mantido exatamente para atender à demanda da zona rural, onde a greve foi apenas parcial. Marcos Lessa assegurou que nos roteiros citados pelo vereador em sua denúncia, não houve paralisação. E salientou que, justamente para evitar dúvidas é que o processo de pagamento só é efetivado depois que chegam as declarações de serviços prestados do transporte escolar, devidamente assinadas e carimbadas pelos diretores das escolas. Marcos Lessa fez questão, também de destacar a preocupação do prefeito Jabes Ribeiro e da secretária de Educação, Marlúcia Rocha, em promover melhorias no transporte escolar, como prova o esforço de ambos em conseguir do governo federal a doação de 11 novos ônibus, quatro dos quais já chegaram a Ilhéus e sete devem chegar até o dia 10 de dezembro próximo. Em relação a ter contato e amizade com o preposto da empresa, o diretor da Divisão de Transporte Escolar observa que não existe nenhuma ilegalidade no fato e ressalta que, para a fiscalização do serviço em busca da melhor qualidade no serviço prestado, "é necessário que haja conversas e adequações, como forma de atender as demandas dos diretores escolares".
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