Belo Horizonte tem 1.049 zonas críticas, sujeitas a ser gravemente afetadas por tempestades, causando desmoronamentos de casas, escorregamento de encostas, erosões e inundações, além de desprendimentos de rochas. É o que mostram mapas da situação de risco geológico produzidos pela Companhia Urbanizadora de BH (Urbel), aos quais o Estado de Minas teve acesso. As áreas estão em vilas e favelas, algumas ao lado de arranha-céus da cidade formal, e demandam atenção da Defesa Civil e da prefeitura. A Região Centro-Sul é a que mais concentra edificações em áreas com risco alto e muito alto, com 638 casas ameaçadas, do total de 2.761 na capital, seguida pelo Barreiro (418) e pela Região Nordeste (365).O temporal que atingiu a capital na noite de quarta-feira e na madrugada de ontem, causando alagamentos, bloqueios de trânsito e prejuízos, aumentou o estado de alerta sobre essas áreas mais vulneráveis da cidade.
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