Em votação simbólica, sob protesto de poucos deputados do PSOL e do PPS, a Câmara aprovou ontem a criação de 94 cargos comissionados para atender as lideranças dos dois novos partidos criados este ano: o PROS e o Solidariedade. São 47 cargos para cada um, com custo estimado de R$ 11,5 milhões em 2014. Na votação do requerimento para a votação em regime de urgência do projeto, apenas 18 deputados votaram contra e 271 apoiaram a iniciativa.Novamente, em vez de redistribuir os cargos existentes de acordo com o tamanho de cada bancada partidária, como acontecia anteriormente, foram criados outros.As legendas que perderam deputados não aceitaram também ficar sem os cargos comissionados de suas lideranças. A Mesa Diretora elaborou projeto de resolução criando os cargos, com a promessa de que eles seriam extintos no início da nova legislatura, ou seja, em fevereiro de 2015.
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