quinta-feira, janeiro 23, 2014

14 mil na fila por consulta com ortopedista na Capital


Professora de piano e acordeão, Ione Gutierrez, 70 anos, não conseguia atendimento médico e recorreu até a sessões espíritas para aliviar uma dor na coluna. Foi surpreendida, na semana passada, por uma carta na caixa postal. Um documento da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre a avisava para comparecer às 15h de 20 de janeiro no Hospital Independência. Indignada, Ione não foi e postou no Facebook o motivo de sua ira: solicitara a consulta em 8 de fevereiro de 2010.– Graças a Deus, estou bem. Seria de chorar se não estivesse. Se fosse questão de vida ou morte, eu teria morrido – desabafa.Moradora da Vila Floresta, zona norte da Capital, Ione sofre de dores crônicas na coluna, possivelmente derivadas da atividade musical (inclinada sobre o teclado ou com a "cordeona" pendurada a tiracolo). Chegou a fazer cirurgia de hérnia de disco, há duas décadas, mas o problema continuou. 

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