A cobrança de R$ 5,6 bilhões nas contas de luz, relativo ao aumento da geração térmica, proposto pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel), pode reduzir a necessidade de repasse de dinheiro do Tesouro Nacional para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), o que teria o benefício na situação fiscal do país.No entanto, a medida terá impacto de, pelo menos, 0,14 ponto percentual na inflação em 2014, segundo cálculos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), segundo estudo produzido com exclusividade para o Brasil Econômico. A proposta da agência foi colocada ontem em consulta pública e prevê acréscimo de 4,6% nas contas, além dos reajustes normais que as distribuidoras serão autorizadas a aplicar ao longo do ano. “Para cada 1% de elevação na conta de energia, a inflação sobe 0,03 ponto percentual. Um acréscimo de 4,6% na tarifa, como está sendo proposto pela Aneel, corresponde a 0,14 ponto percentual amais na inflação. É um impacto significativo, pois o gasto com energia é um dos que mais onera o consumidor. Ele tem peso de 3% no orçamento familiar”, calculou André Braz, economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV.
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