Se você for uma pessoa de fé, pode começar a rezar para São Pedro - ou o equivalente de sua religião - pedindo chuva. O risco de racionamento de energia no Brasil é alto por uma série de questões, a mais urgente a falta de chuvas no Sudeste. Embora risco não seja certeza de problemas, ignorar o potencial de estrago é igual a apostar: o resultado pode ser prejuízo grande. Os técnicos do setor elétrico já aconselham o governo federal a fazer uma campanha de economia de energia, o que a presidente Dilma Rousseff (PT) não quer pelo medo político da palavra racionamento, especialmente em ano eleitoral. No setor elétrico, existem duas contas até se chegar ao risco de racionamento. A primeira é a do risco de déficit, uma possibilidade de 20% de em algum momento o Brasil demandar mais energia do que produz. Esse "buraco" pode ser insignificante e exigir medidas técnicas que resultam, por exemplo, em lâmpadas com brilho mais fraco, ou em racionamento real. Nesse último caso, o risco de racionamento já chega a 5,9%. Por erros na política do setor e atrasos em projetos de geração e transmissão de energia, de imediato o Brasil depende da recuperação de reservatórios no Sudeste e Centro-Oeste, que representam 70% da capacidade de armazenamento do País. As regiões sofrem uma forte seca.
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